AVALIE, COMENTE, CRITIQUE; QUERO SABER SUA OPINIÃO

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Movimento

O que pode corrigir o coração do homem? Essa sensibilidade desmesurada ao que nos é feito... esse julgamento cruel de tudo que nos cerca.... essa cegueira para o que fazemos aos outros... esse justificar e absolver tudo que fazemos. No entanto, é preciso andar pelo caminho oposto: tolerar o que é feito a nós e dar uma grande atenção ao que fazemos aos outros.

Felicidade

A felicidade é um broto que explode do fundo escuro da terra, de uma semente pequena e solitária. Ao pobre príncipe Sidarta havia sido negada a felicidade ao ser-lhe negada a tristeza. No momento em que ele enxerga a destruição causada por um arado na terra, a possibilidade de nascimento, de vida, de iluminação lhe causa imensa alegria. Ao encarar a doença, a velhice e a morte de frente também lhe nasce o breve encanto da eternidade.

O inferno das boas intenções

O meio é tudo. O ser humano valoriza tanto o sentido, o fim, a meta a ser alcançada, que com freqüência não consegue enxergar o meio, o caminho, a ação que se desenvolve. Julgam os atos, atuais, reais, pela qualidade da intenção, irreal. Alguns, conscientes de suas boas intenções, abdicam de qualquer ação que possa dar alguma realidade aos seus belos sonhos. Outros, de espírito mais agitado, são ainda mais perigosos, pois tudo que é feito é tomado como adequado e belo tendo em vista o fim visado. Bem diz a sabedoria popular que o inferno está cheio de boas intenções. De fato, o que nosso mundo tem de inferno é quase que exclusivamente devido às ações impulsionadas por boas intenções. A má intenção, tão exorcizada, de fato existe, mas tem muito pouco poder. E, se podemos construir um inferno cheio de boas intenções, não precisamos também nos assustar tanto com nossas más intenções, pois um céu pode estar cheio delas.
Há uma tal confusão entre intenção e ação, que muitos tomarão a frase acima como um estímulo a más ações.

Criança

A gente tem sempre que crescer para nunca deixar de ser criança.